Como tudo, para aprender a apreciar alguma coisa, é preciso insistir. Com o cinema não é diferente. Se você espera pouco dos filmes, é só deixar o cinemão americano manipular suas emoções e entrar na vibe da plateia: uma hora é para todo mundo se emocionar e chorar, outra é para todo mundo chegar à mesma conclusão.
Mas muito mais gostoso é aprender a esperar mais de um filme do que apenas diversão. Admirar a criatividade dos diretores, apreciar um bom trabalho de atores, se deixar levar por um enredo original, por uma historia imprevisível. E no fim das contas, você ainda conhece um pouco de outras culturas, da vida em outras cidades e países; tudo aquilo que serve de pano de fundo para uma história ser contada fica na nossa memória e é armazenado como conhecimento.
Quando vou ao cinema assistir um desses filmes (há muitos anos me acostumei a ir sozinha, quase toda semana), vejo como meus pares os outros apreciadores que lá estão. Sinto que pagamos por um ingresso para uma espécie de festa, um evento onde ingressamos solitários e temos acesso a enorme prazer. Uma tribo? Uma seita? Menos; de forma mais amena, uma “sociedade secreta” de iniciados na arte de viver aquela experiência.
Por tudo isso é que passo a dividir com vocês impressões de alguns filmes inesquecíveis que assisti, seja na atualidade ou no passado.
Os dois primeiros que quero trazer falam de amor, escolhas, lealdade, generosidade e perdão. São “Mentiras Sinceras” (Separate Lies – 2005) e “A luz entre os oceanos” (The Light Between Oceans – 2016).
Ambos abordam relações amorosas intensas, com aspectos inusitados que colocam os envolvidos à prova. Eles terão de mostrar quem são e até onde irão em sua capacidade de serem leais aos objetos de seu amor.
Faz bem à gente assisti-los, são desses enredos diferentes e arrebatadores…
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